Eu adoro a madrugada taciturna
Quando os meus pensamentos se esfumaçam
Adoro as vidas que se acabaram
Por causa de um amor e tanta ternura
Eu adoro o teu corpo tão nú, tão virgem
Adoro tudo o que te cerca, ó musa
E adoro tudo o que te adorna, ó virgem
Adoro o que te faz tão pura
Adoro a lua ditando seu ser
Adoro a noite que te ilumina
E me faz ter vontade de viver
Mas quando tua luz não for minha guia
Quando me deixardes sofrer sozinho
Olharei para a lua e lembrarei de ti a dançar
André Luiz Abdalla Silveira
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Poemas - Lira IV
Sinto a vida se extinguindo de mim
Sinto meus seios murcharem de dor
De te sentir loge de mim, de novo
Me sentindo presa pelas pessoas
Que nada querem alem do meu dinheiro
Venha a mim meu pobre vilão
Venha que eu o amo
Quando a suave letargia toma-me
Sinto o louco desejo de tocar-te
Na alma e provocar grande nostalgia
Dos tempos em que me via em meu paço
Dos tempos em que te via no Tejo a andar
Venha a mim meu pobre vilão
Venha que eu o amo
Sem dor nenhuma vou partindo, mas
Ainda sinto a paixão deontia
Das pessoas pelo dinheiro meu que cria
Loucura e doença destrindo
Todo o tipo de bom sentimento à minha volta
Venha a mim meu pobre vilão
Venha que eu o amo
Meu amado, aqui acaba nossa história
Nesse lugar que é tão frio e calado
Em um lugar que vive da memória
Dos dias que não passei com você
O tempo passará e o nosso amor será esquecido pelas páginas da história
Venha a mim meu pobre vilão
Venha que eu o amo
André Luiz Abdalla Silveira
Poemas - Lira III
Passa o tempo, passa a vida e tu
Te afastas mais e mais de tua paixão
Ganhas vestidos mais a admiração
E guarida de um Marquês de Portugal
Minhas veias pulsam por você mas
Meu sangue vai se congelando mas saiba
Que a morte pode estar chegando, mas
Virgem, seus olhos não perderão o brilho
O brilho que iluminou nosso céu
Um brilho de imenso esplêndor, contudo
Um tropor letal toma-te de súbito
Torpor letal que me levou contigo
Te afastas mais e mais de tua paixão
Ganhas vestidos mais a admiração
E guarida de um Marquês de Portugal
Minhas veias pulsam por você mas
Meu sangue vai se congelando mas saiba
Que a morte pode estar chegando, mas
Virgem, seus olhos não perderão o brilho
O brilho que iluminou nosso céu
Um brilho de imenso esplêndor, contudo
Um tropor letal toma-te de súbito
Torpor letal que me levou contigo
André Luiz Abdalla Silveira
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Poema - Lira II
Oh meu amado vilão, quero-te,
No paço, na rua, no mar e,
Desejo teu corpo no meu.
Hoje um rio vai virar museu de uma paixão a beira-mar, contudo
Não posso dizer que amo-te
Que estás pra sempre em meu peito
Infundadas convenções me afastam
De ti minha verdadeira paixão e
Meu coração reclama de montão
O tempo passa, mas as dores ficam
Guardadas em meu fraco peito
Dinheiro, poder, opulência não
Invergam meu espírito de buscar
Um futudo de paz, de amor porém
Impedem-me, calam-me mas ninguém
Me impedirá de te procurar
Nem que eu tenha de deixar o brasão
De minha nobre família para trás
Minhas lágrimas se congelam no
Frio de um inverno mais rigoroso
No frio de um inverno mais escuro
Num lugar onde as folhas não se calam
Elas gritam pelo nosso amor
André Luiz Abdalla Silveira
No paço, na rua, no mar e,
Desejo teu corpo no meu.
Hoje um rio vai virar museu de uma paixão a beira-mar, contudo
Não posso dizer que amo-te
Que estás pra sempre em meu peito
Infundadas convenções me afastam
De ti minha verdadeira paixão e
Meu coração reclama de montão
O tempo passa, mas as dores ficam
Guardadas em meu fraco peito
Dinheiro, poder, opulência não
Invergam meu espírito de buscar
Um futudo de paz, de amor porém
Impedem-me, calam-me mas ninguém
Me impedirá de te procurar
Nem que eu tenha de deixar o brasão
De minha nobre família para trás
Minhas lágrimas se congelam no
Frio de um inverno mais rigoroso
No frio de um inverno mais escuro
Num lugar onde as folhas não se calam
Elas gritam pelo nosso amor
André Luiz Abdalla Silveira
Poemas - Lira I
Vim a este mundo para amar
Agora não sei viver só
Tua ausência me mata, me tira
Desse mundo todo mentira
Desse mundo todo em pó
Desse mundo todo rancor
O mundo onde vives
Agora tua dor me domina
Meu coração pede por ti
Ficar perto do inferno
E sem ti infernos iguais
A solidão me rói por dentro
Ela me mata, me arruína
Quem sabe ela não consegue?
Beijar-te? Não posso, não sei
Se é certo tocar e amar
Uma dama que vive no paço
Uma dama pela qual eu passo
No paço, na rua, no mar, mas
Nada me segura, as leis
Dos homens homens não me atraem
Não suporto mais essa vida
Se amor a ela falta-me
Por que a morte eu temeria?
Meu consolo é a tua alegria
Minha dama de alta linhagem
Teu carinho é minha guarida
Nas noites de tempo ruim
André Luiz Abadlla Silveira
Agora não sei viver só
Tua ausência me mata, me tira
Desse mundo todo mentira
Desse mundo todo em pó
Desse mundo todo rancor
O mundo onde vives
Agora tua dor me domina
Meu coração pede por ti
Ficar perto do inferno
E sem ti infernos iguais
A solidão me rói por dentro
Ela me mata, me arruína
Quem sabe ela não consegue?
Beijar-te? Não posso, não sei
Se é certo tocar e amar
Uma dama que vive no paço
Uma dama pela qual eu passo
No paço, na rua, no mar, mas
Nada me segura, as leis
Dos homens homens não me atraem
Não suporto mais essa vida
Se amor a ela falta-me
Por que a morte eu temeria?
Meu consolo é a tua alegria
Minha dama de alta linhagem
Teu carinho é minha guarida
Nas noites de tempo ruim
André Luiz Abadlla Silveira
Lord Byron

Poeta inglês (1788-1824). Sua obra e sua personalidade romântica têm grande repercussão na Europa do início do século XIX. George Gordon Noel Byron nasce em Londres e, em 1788, herda o título nobiliárquico de um tio-avô, tornando-se o sexto Lord Byron. Em 1807 publica Horas de Ócio, livro de poemas mal recebido pela crítica. Com apenas 21 anos ingressa na Câmara dos Lordes e viaja pela Europa e pelo Oriente, regressando em 1811. No ano seguinte publica o poema A Peregrinação de Childe Harold, sobre as aventuras de um herói e a natureza da península Ibérica, sucesso em vários países europeus. Muda-se para a Suíça em 1816, após o divórcio de Lady Byron, causado pela suspeita de incesto do poeta com a meia-irmã da esposa. Escreve o terceiro canto de A Peregrinação de Childe Harold, O Prisioneiro de Chillon (1816) e Manfred (1817).
Transfere-se para Veneza , onde escreve em 1818 Beppo, uma História Veneziana, sátira à sociedade local. Um ano depois começa o inacabado Don Juan. Torna-se membro do comitê londrino para a independência da Grécia, país para onde viaja em 1823 para lutar ao lado dos gregos contra os turcos. Morre quatro meses depois, em Missolonghi.
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