sábado, 24 de outubro de 2009

Paciência, por favor

É o que peço a quem gosta desse blog, os seus autores se encontram muito ocupados com seus estudos e, por enquanto, impossibilitados de postar outras poesias.

A partir de 14/11 estaremos "poetando" com mais frequencia.

Agradeço desde já a paciência

André L.

domingo, 28 de junho de 2009

Posso olhar em teus olhos e dizer eu te amo

Posso olhar em teus olhos e dizer eu te amo
Mas coragem falta,seria um engano
Posso beijar te e me perder no teu olhar
mas não seria o suficiente para você poder me amar

daria minha vida por uma troca de olhares
aqueles que se cruzam fechados,que saudade
Perderia minha vida buscando teu calor
mesmo sabendo que não gostas do meu amor

Queima brasa,queima e inflama
queima por alguem que nunca te ama!
Queima por um olhar que não te desengana!

E mata alguém que não tem coragem de arriscar por um olhar que só tende a desafiar

O vento carrega as folhas do chão

O vento carrega as folhas do chão
A chuva molha meu roto coração
Trovões não assustam almas sem fim
(mas)Que tragam ela de volta pra mim

Amar é pecado?que luta sem fim!
Teus gélidos lábios me tiram de mim!
eu sinto tua falta,pediria tua mão
Mas tu já se foi e levou meu coração

Arsênico,rum,bebidas,enfim
trariam ela de volta pra mim?

arsênico,rum bebidas pra mim
levem embora essas dores sem fim

sábado, 25 de abril de 2009

Hino nº 2 (Soneto a Literatura)

Digam para o grego e para o romano
Digam a Afrodite tudo o que sinto
Falem para Baco de nosso vinho
Falem de meu amor ao mundo profano

Diga a Virgílio e para Dirceu
Diga para Inês e para Marília
Digam para os homens que minha lida
 E meu propósito não pereceu

Cantai os sonetos d'Elmano e Camões
Cantai meu amor pela arte de escrever
Cortai da prosa insana os jargões

Cortai meus vícios... cortem o meu ser
Cortai meu tudo, cortem meus grilhões
Findai este mundo, finde o meu sofrer

André Luiz Abdalla Silveira

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Hino nº 1 (canto a Marília)

Quando o meu corpo no gélido leito
Descansar o seu derradeiro sono
Quero deitar-me em seu farto seio
Quero sonhar o melhor dos meus sonhos
Quero sonhar com você

Quero soonhar com as manhãs de sol
Quero sonhar com as manhãs contigo
Quero sonhar com as tardes de outono
Quero o seu beijo, seu corpo e sorriso
Quero viver com você

Preciso chamar às pressas, querida
Antes que o deus Hades leve você
Marília querida eu quero o mercê
De estar do teu lado toda a tua vida
Eu vivo de amor, Marília

André Luiz Abdalla Silveira

Se ela morresse amnhã - Lira II

Sinto o meu corpo esfriando lentamente
Os horrores da vida me acometem todos jontos
Sua ausência, sua doença, sua morte
Eu não mais vivo; alegrem-se meus inimigos
Apenas vegeto submerso em tuas lembranças

Sinto a minha vida se esvaindo cruelmente
Sinto o meu pranto secando rapidamente
Não há mais vida neste meu corpo residindo
Não há mais cor que ainda esteja brilhando em meus olhos
Há apenas o rastro de um pobre infeliz

Essa dor da vida que se mostra em meu pranto
É a dor de um relez homem que sofre e sonha
É a dor de um pobre homem que te acompanha
Que te acompanhava quando fiacvas nos cantos
A chorar de dor ou qualquer sentimento fugaz

André Luiz Abdalla Silveira

sábado, 4 de abril de 2009

Eça de Queirós


José Maria de Eça de Queirós nasceu numa casa da praça do Almada na Póvoa de Varzim, no centro da cidade; foi baptizado na Igreja Matriz de Vila do Conde. Filho do brasileiro José Maria Teixeira de Queirós e de Carolina Augusta Pereira d'Eça.

Eça de Queirós foi batizado como "filho natural de José Maria d'Almeida de Teixeira de Queiroz e de Mãe incógnita".

Este misterioso assento dever-se-á ao facto de a mãe do escritor, Carolina Augusta Pereira de Eça, não ter obtido consentimento da parte de sua mãe, já viúva do coronel José Pereira de Eça, para poder casar.

De facto, seis dias após a morte da avó que a isso se opunha, casaram os pais de Eça de Queirós, já o menino tinha quase quatro anos. Por via destas contingências foi entregue a uma ama, aos cuidados de quem ficou até passar para a casa de Verdemilho em Aradas, Aveiro, a casa da sua avó paterna que em 1855 morreu.

Nesta altura foi internado no Colégio da Lapa, no Porto, de onde saiu em 1861, com dezasseis anos, para a Universidade de Coimbra onde estudou direito.

Além do escritor, o casal teria mais seis filhos.

O pai era magistrado, formado em Direito por Coimbra. Foi juiz instrutor do célebre processo de Camilo Castelo Branco, juiz da Relação e do Supremo Tribunal de Lisboa, presidente do Tribunal do Comércio, deputado por Aveiro, fidalgo cavaleiro da Casa Real, par do Reino e do Conselho de Sua Majestade. Foi ainda escritor e poeta.

Em Coimbra, Eça foi amigo de Antero de Quental. Seus primeiros trabalhos, publicados como um folhetão na revista "Gazeta de Portugal", apareceram como colecção, publicada depois da sua morte sob o títuloProsas Bárbaras.

Em 1869 e 1870, Eça de Queirós viajou ao Egipto e visitou o canal do Suez que estava a ser construído, que o inspirou em diversos dos seus trabalhos, o mais notável dos quais o O mistério da estrada de Sintra, em 1870, e A relíquia, publicado em 1887. Em 1871 foi um dos participantes das chamadas Conferências do Casino.

Quando foi despachado mais tarde para Leiria para trabalhar como um administrador municipal, escreveu sua primeira novela realista da vida portuguesa, O Crime do Padre Amaro, que apareceu em 1875.

Aparentemente, Eça de Queirós passou os anos mais produtivos de sua vida em Inglaterra, como cônsul de Portugal em Newcastle e em Bristol. Escreveu então alguns dos seus trabalhos mais importantes, A Capital, escrito numa prosa hábil, plena de realismo. Suas obras mais conhecidas, Os Maias e O Mandarim, foram escritas em Bristol e Paris respectivamente.

Seu último livro foi A Ilustre Casa de Ramires, sobre um fidalgo do séc XIX com problemas para se reconciliar com a grandeza de sua linhagem. É um romance imaginativo, entremeado com capítulos de uma aventura de vingança bárbara ambientada no século XII, escrita por Gonçalo Mendes Ramires, o protagonista. Trata-se de uma novela chamada A Torre de D. Ramires, em que antepassados de Gonçalo são retratados como torres de honra sanguínea, que contrastam com a lassidão moral e intelectual do rapaz.

Morreu em 1900 em Paris. Está sepultado em Santa Cruz do Douro.

Seus trabalhos foram traduzidos em aproximadamente 20 línguas.

Foi também o autor da Correspondência de Fradique Mendes e A Capital, obra cuja elaboração foi concluída pelo filho e publicada, postumamente, em 1925. Fradique Mendes, aventureiro fictício imaginado por Eça e Ramalho Ortigão, aparece também no Mistério da Estrada de Sintra.

sábado, 14 de março de 2009

Se ela morrese amanhã - Lira I

Se ela morresse amanhã
Quanta dor no peito eu sentiria
De amores por ela eu então morreria
Seus lábios de anjo eu nunca mais beijaria
Se ela morresse amanhã

Neste céu não haveria mais alegria
As brisas não mais me inspirariam
As ninfas eu nunca mais cantaria
Minha poesia seria sempre um grito de agonia
Se ela morresse amanhã

Mas essa dor do peito que tira a vida
Viveria pra sempre em meu corpo
Invadiria apenas um pobre morto
Que amou sua musa e não a vida
Se ela morresse amanhã

André Luiz Abdalla Silveira

À morte


E é mais uma vez o frio gélido a atormentar-me
E um leito gelado e duro descanso
Nunca mais abrirei os olhos, nunca verei você
Vestida numa roupa feita de alvo pano

Nunca mais desejarei você numa noite de verão
Nunca mais irei lhe ver nua embelezando a lua
Nunca maisverei você; preso num escuro porão
Estou morto, jazendo na mais fria e escura cova

Nunca mais verei meus meus campos, nunca verei as ondas
Nunca mais verei a neve esbranquiçando o impuro chão
Nunca mais verei maçãs, nunca verei as onças

Só algo me alegra, e é o fim deste grilhão
Que aprisiona a vida que agrilhoava minh'arte
Não mais verei você a sombra d'um Pinheirão

André Luiz Abdalla Silveira

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Sonho de uma noite veranil

Um dia sonhei com você
Tão bela e triste, não parava de chorar
Um dia sonhei, e o sonho
Era tão sombrio quanto não amar você

Um dia eu sonhei com a musa
Ela estava tão bela, estava linda
Nesse dia eu sonhei e que sonho
Ela estava comigo, ela era minha

Você foi o melhor sonho que tive
Foi a melhor coisa que me ocorreu
Foste o paraíso onde nunca estive

Foste o amor que não amei
Foste o sonho que não sonhei
Foste o verão que não vivi

André Luiz Abdalla Silveira

Vida ou Morte

Da Vida desejo os beijos
Que outrora me deixavam alegre
Da Morte desejo os leitos
Onde outrora chorava sozinho

Só quero da Vida os sorrisos
Que regiam cada noite de luar
E só desejo da Morte o pranto
Que me acalmava na hora de lhe deixar

Só quero da Vida os sonhos
Os sonhos em que eu era feliz
E só quero da Morte os cantos
Da casa onde outrora eu tive você

Só quero da Vida os lábios
O portal a uma vida de amor
E só quero da Morte os  seios
O portal a uma vida de ardor

E por fim, da Vida desejo os olhos
Que por tantas vezes comtemplei
E da Morte desejo a vida
Que por tantos anos eu perdi

André Luiz Abdalla Silveira

Antero de Quental



Apesar de não ter deixado uma obra extensa, Antero Tarquíneo de Quental é considerado um dos principais poetas portugueses modernos. Aluno brilhante na Universidade de Coimbra, em Portugal, formou-se em direito, em 1864. Dois anos depois tentaria se alistar no exército do nacionalista Giuseppe Garibaldi, o revolucionário que havia unificado a Itália em 1861.

Ilhéu, isto é, nascido numa ilha que era colônia portuguesa, viajou pela França, pelos Estados Unidos e pelo Canadá, fixando-se em Lisboa, onde trabalhou por algum tempo organizando o Partido Socialista. Amigo de Eça de Queirós e Oliveira Martins, pertenceu à chamada Geração de 70, grupo ligado à Questão Coimbrã e que pretendia renovar a mentalidade em Portugal.

A Questão Coimbrã foi uma polêmica literária travada, em 1865, entre o círculo de poetas ligados a António Feliciano de Castilho e o grupo de jovens coimbrãos (isto é, ligados à Universidade de Coimbra) que manifestaram publicamente o seu interesse pela reforma da vida em Portugal. que veio, mais tarde, a ser conhecido como Geração de 70, da qual Antero de Quental foi considerado mentor. Com os poemas "Odes Modernas" e o ensaio "Bom Senso e Bom Gosto", ambos desse e ano, o poeta e pensador liderou a ruptura cultural com os valores do passado - representados, na Questão, pelo poeta Castilho.

As suas obras vão da poesia à reflexão filosófica. Defendia a missão social da poesia como oposição ao lirismo ultra-romântico em voga na época. Sua poesia pode ser considerada uma procura filosófica pela verdade através da própria experiência. Os intelectuais do seu tempo o definiam como um homem de grande estatura moral e espiritual.

São também desse período do Grupo dos 70 as suas manifestações de entusiasmo pelos movimentos sociais europeus, e a leitura dos grandes teóricos do socialismo e dos filósofos contemporâneos, em especial Proudhon e Hegel, que influenciaram bastante o seu pensamento.

Produziu ainda "Raios de Extinta Luz", "Primaveras Românticas", "Sonetos", "Prosas" e "Cartas". Ainda em vida, teve seus sonetos traduzidos para o alemão.

Numa carta ao amigo Cândido de Figueiredo, datada de 3 de maio de 1881, dez anos antes da sua morte, se disse oriundo de uma família com antecedentes literários, de que destacava o Padre Bartolomeu de Quental "cujos sermões ainda hoje podem ser lidos com alguma utilidade" e o seu avô, André Ponte de Quental, "poeta nada vulgar" e amigo íntimo de Bocage.

Colaborou na criação de associações operárias, e ao mesmo tempo se dedicou a divulgar ideais revolucionários, escrevendo panfletos e artigos sobre assuntos sociais e literários para o "Jornal do Comércio" e o "Diário Popular", de Lisboa, e para "O Primeiro de Janeiro", do Porto. Fez parte das redações dos periódicos "A República" e "Pensamento Social".

Fundou, em 1872, a Associação Fraternidade Operária, representante em Portugal da 1ª. Internacional Operária.

Sofria de uma doença mental, identificada por alguns como psicose maníaco-depressiva, hoje chamada de transtorno bipolar, pela moderna psiquiatria. Em função desse distúrbio, caracterizado por períodos de delírio alternados com profunda depressão, torna-se quase inválido, o que faz diminuir seu ativismo político em prol de um nacionalismo ibérico e do socialismo.

Seu último ensaio filosófico, "A Filosofia da Natureza dos Naturalistas", foi publicado em 1884, na Revista de Portugal, editada por Eça de Queirós.

Em 5 de junho de 1891, adoentado, provavelmente deprimido, regressou para Ponta Delgada, sua cidade natal no arquipélago dos Açores - e não chegou a se recuperar, cometendo suicídio três meses depois.


Poesias

O PALÁCIO DA AVENTURA

Sonho que sou um cavaleiro andante.
Por desertos, por sóis, por noite escura.

Paladino do amor, busco anelante

O palácio encantado da Ventura!

Mas já desmaio, exausto e vacilante,
Quebrada a espada já, rota a armadura...

E eis que súbito o avisto fulgurante

Na sua pompa e aérea formosura!

Com grandes golpes bato à porta e brado:
Eu sou o vagabundo, o Deserdado...

Abri-vos, portas d’ouro, ante meus ais!

Abrem-se as portas d’ouro, com fragor...
Mas dentro encontro só, cheio de dor,

Silêncio e escuridão – e nada mais!

IDEAL

Aquela, que eu adoro, não é feita
De lírios e nem de rosas purpurinas,

Não tem as formas lânguidas, divinas,

Da antiga Vênus de cintura estrita...

Não é a Circe, cuja mão suspeita
Compõe filtros mortais entre ruínas,

Nem a Amazona, que se agarra às crinas

Dum corcel e combate satisfeita...

A mim mesmo pergunto, e não atino
Com o nome que dê a essa visão,

Que ora amostra ora esconde o meu destino...

É como uma miragem, que entrevejo,
Ideal, que nasceu na solidão,

Nuvem, sonho impalpável do desejo...


Pranto

Tão calmo e agitado é o teu amor
Ignoro ao mundo, percebo a ti
Chorando, talvez de saudades ou dor
Mas não chores musa, pensa que

Uma dama que solitária chora
De nada vale, todos a ignoram
Coração reclama e se depara
Com o lugar onde a tristeza mora

Teu rosto em prantos quero tocar
Teus lindos olhos desejo olhar
E tua linda boca desejo beijar

Não quero as sombras de um amor sofrido
Já me bastam as chagas com que tenho vivido
Já não lhe tenho, melhor mesmo foi ter partido

André Luiz Abdalla Silveira

Soneto da Musa

Seus olhos cheios de água nunca esquecerei
O brilho em sues olhos refletiam a paixão estampada em seu peito
Seus olhos verdes me atríam, eu sempre lembrarei
Teu queixo, boca, leito

Tuas lágrimas traziam o cheiro de boa nova 
Sinto teu peito, quero tua vida
Quero teu sorriso no qual vigora
Felicidade, amor e vida

O mestre disse, aqui repito
"Amor é não contentar-se de contente"
Se assim queres, aqui fico

Aonde não haja remetentes entre nós
Aonde o muito seja pouco, nós viveremos
Aonde possamos viver alegremente

André Luiz Abdalla Silveira

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Marcha sobre mim

Como um mendigo sedento de sentimentos
Eu nasci para a solidão
Eu nasci para seguir os ventos do norte
Eu nasci da paixão por ti

Como um andarilho querendo viver o seu destino
Eu vivo da solidão desses dias
Eu vivo a seguir os ventos do sul
Eu vivo do amor pelas minhas rimas

Sou um coitado que anda pelo prazer de andar
Eu vivverei das lembranças do passado
Eu viverei do ar do leste

Sou um doete que vivve das próprias chagas
Eu morrerei afogado num mar de lembranças
Eu morrerrei das pragas do oeste

André Luiz Abdalla Silveira

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Dê meu amor para Aléxia

Eu estou morrendo lentamentemeu caro leitor
Todos morreremos um dia,não podemos evitar
Numa sarjeta qualquer,com sofrimento ou louvor
Mas sem dizer estes versos não poderei descansar

Você que encontrar estes versos um dia por favor
Diga aos meus amigos obrigado por me esperarem tanto tempo
Diga aos meus inimigos que estou rindo de minha dor
Pois nem eles nem ninguém tomarão minha vida,apenas o vento

Diga ao meu fiel cão que eu parti e que nunca mais vou voltar
Que nunca masi trarei a ele coisas gostosas ou uma namorada
E que nunca mais vou discutir com ele e nunca mais gritar
E que nunca mais ele será feliz com a minha chegada

Mas por favor não esqueca meu caro leitor
Se um dia o azar e o destino te troxerem este bilhete
Faça tudo que eu lhe peço ,eu imploro,por favor
Entregue estes versos a ela junto com um belo ramalhete

Aléxia meu amor,por favor não chore,não não chore,nem me faça chorar
Me perdoe se meu único pecado foi durante toda minha vida lhe amar
Pois sem tua presença,teus beijos e tuas carícias eu não consiguiria viver
Mas eu tentei lhe esperar,mas agora é tarde e chegou minha hora de morrer

Mas eu tentei chegar até você,eu juro que tentei
Viajei solitário e chorando por todas as estradas
Naveguei por todos esses mares
Andei por todas as ruas

Mas quando eu estava perto meu coração não aguentou
A vida foi se embora de minh'alma
E meu corpo pendeu sem vida

Morri mas nunca perdi a esperança de te ter em meus braços.
Mas eu te amo aléxia.

Por favor dê meu amor para aléxia,pois dele não preciso mais.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Sonnet of Sadness

I want to find my way to the heaven
But I know I may not find it
I've gotta stop complaining on the others
And start noticinhg my own mistakes

I want to find a way to you
Help girl, help me muse
To find the happiness I may not deserve
To find the death I won't refuse

I want to see your naked body
I want to see the wind blowing your golden hair
I want to be your lover, your boy

I'm living in the hell without you 
But I'm tring to enjoy my chances
Of being at your side through all eternity

André Luiz Abdalla Silveira

Eu

Eu, que vivo de um amor paradoxal
Eu, que vivo no marasmo de uma vida torta
Me sinto submerso de modo letal
Me sinto agora batendo na porta da morte

Eu, aquele que despensaste ontem
Eu, aquele que não sabe mais viver
Agora sente vontade de morrer
É mais um traste correndo mundo afora

Vida injusta, aqui me despeço
Sem dó nem saudade daqueles que ficam
Apenas com a dor de ficar sem você

Recebo da morte um abraço
Em seu aconchego, aqueles que migram
Que saem da vida por causa de ti

André Luiz Abdalla Silveira

sábado, 3 de janeiro de 2009

Foste

Um horror me mata, me arruína
Me aniquila por estar se você
Por ficar sem minha heroína*
Com uma musa porém sem vosmecê

Foste a luz de um inverno sombrio
Foste a cor das minhas noites
Foste a estrela que apagou meu brio
Foste a criatura que inspirou meus motes

Foste a pessoa que me amou e me odiou com mais intensidade
Foste a mulher pela qual eu me mataria
Foste a divindade que eu mais adorei

Foste o lugar onde vi a felicidade
O lugar aonde certamente eu viveria feliz
O lugar aonde gostaria de morrer

André Luiz Abdalla Silveira

*feminino de herói